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O deslocamento da colheita de São Paulo em grande parte para janeiro a março de 2017, não deve atrapalhar as comercializações entre produtores e processadoras, segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea. A estimativa é de que a indústria acompanhe o ritmo da safra paulista, não havendo compra de manga de outras regiões para suprir suas atividades, concentradas no começo do ano que vem. Alguns produtores já aderiram ao contrato sugerido pela principal processadora da região, no qual o valor da muda é custeado pela indústria. O acordo é de que parte da futura produção, que pode ter início nos próximos anos, seja destinada à moagem, com garantia de preço mínimo. Os valores ofertados pelas processadoras devem ser superiores aos anteriores. Os principais fatores que contribuem para este cenário é a quebra da safra paulista, que pode reduzir o volume de manga do estado, e o número limitado de regiões que ofertam manga no período de janeiro a março. Resta às indústrias de moagem oferecer boa remuneração aos produtores, mantendo, assim, sua competitividade no mercado.
Fonte: Hortifruti/Cepea
