VENDAS ON-LINE
Em 2016, o comércio on-line deve avançar 18% em relação a 2015, registrando aproximadamente 190,9 milhões de pedidos em lojas virtuais, com faturamento de R$ 56,8 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Mas, será que este tipo de comércio funciona para todos os segmentos?
Essa questão foi levantada pela Hortifruti Brasil a produtores de diversas regiões do País, que divergiram a respeito da melhor forma de se aproximar do consumidor final. Enquanto grande parte acredita que as vendas on-line não sejam viáveis para seu negócio (por receio de aumento significativo nos custos), outros já estudam a possibilidade de oferecer o serviço no futuro. Entre os aspectos positivos das lojas virtuais estão o contato mais direto durante as vendas (produtor – consumidor final) e a possibilidade do recebimento de um feedback. Além disso, a venda on-line facilita a disseminação de informações do trabalho e permite atender necessidades do público, que tem cada vez menos tempo de recorrer às lojas físicas.
Ao contrário do produtor, comerciantes de hortifrutis e supermercados já têm apostado nas lojas on-line. Já imaginou poder comprar mamão pela Amazon.com?
VENDAS DELIVERY
Uma novidade que vem crescendo nos últimos anos no Brasil é a entrega de frutas e hortaliças na “casa do cliente” (delivery). A praticidade de receber o produto em casa e as vantagens de se comprar diretamente do produtor têm atraído consumidores para essa modalidade, especialmente nos grandes centros urbanos.
Um exemplo é a horta familiar Supernaturall, fundada em 2010 em Juquitiba (SP), que cultiva frutas e hortaliças. Após adquirir experiência no mercado tradicional de feiras, em 2014, a Supernaturall apostou no sistema delivery de cestas semanais a pedido de antigos clientes.
O sucesso foi tão grande que, mesmo sem investimento publicitário, a Supernaturall decidiu expandir o negócio em São Paulo e, desde outubro de 2015, em Santos. Apesar de uma parcela de cliente estar disposta a pagar pela comodidade de receber alimentos em casa, o alto custo logístico ainda é um desafio para muitos produtores ampliarem a entrega de porta em porta. Assim, caso não haja planejamento, o negócio pode não ser rentável.
Conheça outras modalidades de venda direta de frutas e hortaliças na edição de agosto da HF Brasil: https://www.hfbrasil.org.br/br/revista/direto-da-roca.aspx