Na edição de Agosto da Revista Hortifruti Brasil, foram abordadas diversas formas de comercialização de hortifrutis diretamente do produtor ao consumidor. Abaixo, veja duas dessas formas, e clique aqui para acessar a edição completa:
TURISMO RURAL
Na história, diversas são as hipóteses sobre o surgimento do turismo rural, mas é consenso que se tornou uma atividade econômica no século XX, primeiro na Europa e depois nos Estados Unidos. Esse tipo de turismo chegou na década de 1980 na Argentina, Chile, Uruguai e Brasil. Nos anos 1990, o turismo rural se expandiu para Japão, África e Oceania. Para os agricultores entrevistados pela Hortifruti Brasil, além de mostrar a beleza de uma determinada região, o objetivo principal do turismo rural é conectar o consumidor final à terra. Esse tipo de turismo gera uma renda extra ao agricultor e pode diminuir o êxodo rural e manter a família no campo. Essa modalidade pode despertar também o consumo hedônico. De acordo com levantamentos da equipe Hortifruti, a maiorias das áreas com turismo rural no Brasil é relacionada a frutas e próximas a grandes centros. Raros são os casos de turismo com hortaliças. Grande parte das propriedades é de pequenos produtores ou familiares, segundo informações do Ministério do Turismo. No interior do estado de São Paulo, o turismo rural é uma iniciativa bem difundida. O chamado “Circuito das Frutas” abrange 10 cidades, algumas delas são Itatiba, Itupeva, Jundiaí e Louveira. Algumas iniciativas no Sul do Brasil e projetos isolados no Nordeste, como na Paraíba, também têm apresentado bons resultados.
Foto: Maicol Venturin
HORTAS URBANAS
As hortas urbanas (com finalidade comercial) estão se expandindo cada vez mais, tanto nas metrópoles quanto nas cidades interioranas. Estima-se que a produção de alimentos em áreas urbanas represente de 15% a 20% da produção mundial, principalmente com frutas e hortaliças, segundo pesquisa do Instituto Worldwatch, divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Para quem produz, essa forma de comercialização direta é vista como uma oportunidade. A motivação, muitas vezes, surge na forma de incentivos governamentais, como nos casos citados na edição de Agosto da revista Hortifruti Brasil.
Foto: Horta Canale
Fonte: Hortifruti/Cepea