Ver fotos
Piracicaba, 28 – O mercado de alface tem se comportado de forma bastante irregular, devido às oscilações climáticas ocorridas em agosto, tanto nas praças paulistas (Mogi das Cruzes e Ibiúna) quanto na fluminense (Teresópolis). O clima quente e seco, unido ao retorno das aulas, favoreceu o consumo e as cotações no início do mês, cenário que se inverteu com a quedas das temperaturas no correr do mês e que afeta ainda mais na redução da demanda.
De forma geral, mesmo com melhora de preços em alguns breves períodos, as cotações têm se mantido em baixos patamares. Na parcial de agosto (até o dia 23), a crespa em Ibiúna (SP) fechou com preços 25% inferiores aos de ago/23, em termos nominais. Além do impacto no consumo e nas cotações, a oscilação climática tem ocasionado queima de borda das folhas, que resulta em descartes – principalmente pela ocorrência de alguns pontos de geada nas regiões produtoras.
Vale a ressalva de que há melhores expectativas a partir da segunda quinzena de setembro, com o início da primavera e o aumento das temperaturas. Dessa forma, o consumo deve ser favorecido, podendo favorecer uma retomada das cotações.
Fonte: hfbrasil.org.br
