Piracicaba, 26 – Nos últimos anos, projetos de lei que proíbem a pulverização aérea nas lavouras, motivados pelo risco ambiental e social, têm sido discutidos em diversos estados brasileiros, inclusive naqueles produtores de banana. Como resultado, agentes do setor estão preocupados com algumas possíveis consequências.
Segundo bananicultores consultados pelo Hortifruti/Cepea, a proibição da pulverização aérea poderia acarretar no maior uso de mão de obra e tratores, impactando negativamente no custo de produção. Ainda, para minimizar os custos, alguns produtores poderiam optar por diminuir as pulverizações, aumentando a incidência de doenças, como a Sigatoka – que pode afetar a produtividade e a qualidade dos bananais.
Com a aprovação da lei que proíbe a pulverização aérea no Ceará neste ano, estes entraves começaram a ser mencionados como limitantes por produtores do estado. Assim, com a justificativa de que essa vedação prejudica produtores rurais, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entrou, em maio, com uma ação para recorrer contra a lei do Ceará.
Fonte: hfbrasil.org.br e CNA