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Piracicaba, 24 – O ritmo de colheita da banana prata, cuja produção se concentra, sobretudo, no semiárido, começou a aumentar em grande parte das regiões acompanhadas pelo Hortifruti/Cepea. Assim, como de costume, a variedade deve assumir o protagonismo da produção nacional nos próximos meses. Mas, quais são as expectativas para cada região? Confira, abaixo:

• Delfinópolis (MG): Esta foi a primeira região a aumentar o ritmo de colheita, já em meados de maio, visto que o clima e os tratos culturais favoráveis anteciparam a atividade. Segundo agentes consultados, o pico produtivo foi atingido neste mês e deve se manter até o primeiro decêndio de julho.
• Norte de Minas Gerais: A colheita aumentou recentemente, mas está com ritmo mais lento, devido ao impacto do clima – poucas chuvas foram registradas nos últimos meses e, em algumas localidades, o sistema de irrigação, sozinho, não é suficiente. Este fator, aliado à queda precoce das temperaturas, têm prolongado o tempo de enchimento dos cachos. Assim, maiores volumes são esperados apenas entre julho e setembro na região.
• Linhares (ES): Está com calendário de colheita bem semelhante ao da região norte-mineira. Também apresentou períodos de estiagem e, recentemente, temperaturas mais amenas. Por enquanto, a produção aumentou um pouco por lá, mas, de acordo com agentes, deve se intensificar entre julho e setembro.
• Bom Jesus da Lapa (BA): A região registra os mesmos entraves mencionados acima e, com a planta fragilizada pelo estresse hídrico, uma infestação de Sigatoka surgiu em alguns bananais. Segundo agentes, a estiagem realmente preocupa, já que pode não ocorrer um pico produtivo neste ano. A oferta deve aumentar, mas de forma contida e diluída nos próximos meses, até meados de outubro.
• Vale do São Francisco (BA/PE): Agentes esperam que o período de “safra” seja um pouco mais tardio, com maiores volumes colhidos após agosto e setembro – o que pode ser bom para os produtores locais, que conseguirão ofertar a prata após o pico das demais regiões. As condições produtivas são consideradas positivas ao desenvolvimento dos cachos locais.
   

Fonte: hfbrasil.org.br

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