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Piracicaba, 07 – No mês de maio, o preço da batata especial lavada tipo ágata registrou queda de 10,2% em relação ao mês de abril, sendo comercializada à média de R$ 59,68/saca de 25 kg nas lavadoras do País. A desvalorização se deve, sobretudo, à maior oferta na Chapada Diamantina (BA), que foi acima do esperado para o período devido aos atrasos nos plantios entre os meses de novembro e dezembro – em decorrência da alta pluviosidade. Além disso, a área cultivada na praça baiana também aumentou nesse ano.
Problemas relacionados ao calibre e à pele das batatas oriundas das últimas áreas de Guarapuava (PR) e do Triângulo Mineiro também contribuíram para a desvalorização do produto no mercado. Assim, as cotações caíram, mesmo com o encerramento das colheitas da safra das águas e início ainda lento da safra de inverno/secas.
Nas regiões produtoras do Sul e do Cerrado de Minas Gerais, o grande volume de chuvas nos meses de março e abril resultou em atrasos nos plantios de inverno e acarretaram em dificuldades relacionadas ao controle fitossanitário. Além disso, as praças de Ponta Grossa, São Mateus do Sul, Irati e Curitiba (PR), bem como as de Ibiraiaras (RS) e Sul de Minas Gerais, iniciaram as colheitas das primeiras áreas da temporada das secas 2023.
Com o ritmo ainda lento em maio, a previsão é de que as atividades ganhem mais força em junho. Portanto, para este mês, é esperado um aumento no volume de batatas ofertado pela temporada das secas. Junho também deve ser marcado pelo início das atividades de colheita nas regiões produtoras de inverno de Vargem Grande do Sul (SP), Triângulo Mineiro (MG) e Cristalina (GO).
Fonte: hfbrasil.org.br
