Piracicaba, 29 – O clima mais chuvoso na safra das águas deste ano, frente à do ano passado, vem resultando em grande amplitude dos preços de batata – situação típica do período. Os maiores problemas são com os tubérculos das regiões de Curitiba (PR) e Sul de Minas Gerais – que, coincidentemente, registram as menores médias de preço do mês. Na Chapada Diamantina (BA), o cenário é oposto, devido à boa qualidade dos produtos e à logística local, que facilita as vendas, principalmente no Norte e Nordeste do País.
Além da questão dos preços, há, também, problemas com a produtividade (por conta do excesso de chuvas e de dificuldades no manejo), o que eleva ainda mais os custos de produção unitários e acentua as perdas em termos de rentabilidade. Tal situação deixou o mercado em dois patamares: os que estão obtendo um bom lucro, como a Chapada Diamantina (em destaque das demais), São Mateus do Sul (PR), Guarapuava (PR), Água Doce (SC) e Cerrado de MG, e os que estão com dificuldades em se manter acima dos custos de produção, como Sul de Minas e a região metropolitana de Curitiba.
Vale destacar, que além da amplitude de preços entre as praças (em função da qualidade), dentro de cada uma também há produtores com resultados positivos e negativos. Em Curitiba, por exemplo, em alguns dias de janeiro, o preço variou de R$ 40,00/sc de 50 kg a R$ 75,00/sc ao produtor.
Fonte: hfbrasil.org.br