Piracicaba, 15 – O fim de janeiro e o início de fevereiro (25/01 a 15/02) foi um período marcado por preços elevados para as cenouras no País. A cultura enfrentou dificuldades em relação à produção, como altos índices pluviométricos nas lavouras durante o fim de outubro e início de novembro, que afetaram as raízes que estão sendo colhidas atualmente. Em São Gotardo (MG), por exemplo, há relatos de áreas com 60% de descartes.
Para ilustrar esse comportamento, o preço da cenoura “suja” vendida na caixa de 29 kg está 160% maior no comparativo entre janeiro de 2024 com 2023, finalizando a R$ 123,59 na região de São Gotardo (MG). Já para Cristalina (GO), na mesma comparação anterior, a cotação tem acréscimo de 138%, sendo vendida a R$ 118,75/cx de 29 Kg da “suja”.
Para as próximas semanas não são esperadas grandes mudança quanto à oferta; no entanto, preços tão elevados podem desfavorecer o escoamento, algo que pode reduzir os valores em caso de sobras, mas ainda de forma incipiente pela disponibilidade restrita de raízes. Vale lembrar que, pelo menos até abril, não há sinais de normalização da oferta e melhora expressiva do volume colhido, com padrão de mercado.
Fonte: hfbrasil.org.br