Piracicaba, 30 – O mercado citrícola continuou comprometido nos últimos dias, em decorrência da paralisação nacional dos caminhoneiros, iniciada na segunda-feira passada (21). Com a maior parte das estradas do País bloqueadas para o tráfego de caminhões, produtores de São Paulo optaram por interromper a colheita de cítricos desde a semana passada, para evitar perdas. Contudo, as frutas que já haviam sido colhidas, antes da intensificação das manifestações, dificilmente serão reaproveitadas – já que permaneceram nos caminhões, desde então.
Dentre os poucos agentes que conseguiram realizar negociações, as entregas só foram possíveis para cidades próximas ou em mercados locais. Com o baixo escoamento, as cotações de citros, nas roças, se basearam nos valores praticados na semana anterior ao início da greve (14 a 18/05). Na parcial da semana (28 a 30/05), a laranja pera foi negociada à média de R$ 26,94/cx de 40,8 kg, na árvore, queda de 3,1% em relação à semana passada, enquanto a lima ácida tahiti registrou média de R$ 40,01/cx de 27 kg, na árvore, recuo de 3,5% no mesmo comparativo.
Fonte: hfbrasil.org.br