Piracicaba, 08 – Comumente, julho tende a ser o mês de menores preços do ano para a laranja, devido à elevada disponibilidade de frutas no mercado paulista. Isso ocorre porque a colheita de pera se inicia, em um período em que ainda há muitas laranjas precoces a serem comercializadas.
Entretanto, neste ano, o cenário pode ser diferente. Como a safra 2020/21 é menor e está mais atrasada em relação às temporadas passadas, os preços estão firmes. Mesmo quando a colheita se intensificar, a previsão é de elevada demanda industrial, o que deve manter a oferta controlada no segmento de mesa. Desse modo, em julho, os preços devem ficar próximos da estabilidade (com possibilidade de leve alta), principalmente com a intensificação da moagem nas indústrias paulistas.
Ainda, neste ano, os preços das laranjas estão bem superiores aos da safra 2019/20: apesar de ter sido o menor valor do período, a pera, em junho/20, apresentou alta nominal de mais de 38% em comparação a junho/19, com média de R$ 25,26/cx de 40,8 kg, na árvore.
Para a lima ácida tahiti, a expetativa é que a oferta permaneça baixa em julho. Assim, os preços também devem se manter em patamares elevados.
Fonte: hfbrasil.org.br