Piracicaba, 19 – O furacão Irma, que atingiu o estado norte-americano da Flórida na manhã do domingo, 10, com intensidade 4 (a segunda maior na escala Saffir-Simpson), deve causar danos significativos à produção do maior estado citrícola dos Estados Unidos. Por ter alcançado uma área ampla, todas as praças produtoras de citros devem ter algum impacto, com maior intensidade nas regiões central e sudoeste.
Ainda não há estimativas oficiais dimensionando o impacto do Irma, mas notícias divulgadas na mídia indicam danos entre 10% e 80%, dependendo da área e da variedade. Conforme noticiado na imprensa internacional, foram registradas quedas de laranjas e de árvores, quebra de galhos e alagamento do solo em pomares citrícolas da Flórida. Agências de notícia também têm divulgado declarações de produtores locais que estimam US$ 1,2 bilhão em prejuízos na produção agrícola, que inclui, além de citros, cana-de-açúcar, tomate, feijão verde, pepino e outras.
MARIA – Um novo fenômeno está nos radares do National Hurricane Center – o segundo a atingir o Caribe apenas neste mês. Com intensidade 5 até a manhã desta terça-feira, 19, o furacão Maria já atingiu a Ilha de Martinica e hoje passa por Dominica (onde as perdas já são consideradas generalizadas).
A rota do furacão indica que ele deve seguir para as Ilhas Virgens e Porto Rico, a uma velocidade de 260 km/h – mas outras localidades, como Guadalupe, Barbuda, República Dominicana e Bahamas já estão em alerta. Conforme noticiado na imprensa, especialistas acreditam que o Maria possa ser tão devastador quanto o Irma (e o pior a atingir o Caribe na última década). A princípio, a rota indica que o fenômeno não deve chegar aos Estados Unidos.
Reprodução: National Hurricane Center
Reprodução: El País
Fonte: ABC News, National Hurricane Center, Fresh Plaza