Piracicaba, 16 – Há três décadas, a Equipe Citros/Cepea iniciava a divulgação de informações a respeito do mercado de laranjas. Nestes 30 anos, a Equipe acompanhou as mudanças e os avanços verificados neste importante setor.
Em 1994/95, primeiro ano de divulgação de dados por parte do Cepea, os processos de precificação e de comercialização industrial da laranja passavam por grandes mudanças. Até 1995, a referência de preços do setor era coletiva (baseada no valor do suco na Bolsa de Nova York), e a colheita e o transporte da fruta eram de responsabilidade da indústria. Já a partir de 1995/96, uma nova estrutura de comercialização se fixou: negociação individual e comercialização da fruta posta no portão da indústria, ou seja, os custos da colheita e do transporte passaram a ser de responsabilidade do citricultor. No caso da modalidade spot (isto é, contratos de curto prazo com a indústria), essa estrutura estabelecia em 1995/96 se mantém até atualmente.
E a comemoração destes 30 anos de acompanhamento do mercado citrícola nacional acontece justamente em uma época positiva ao produtor: os preços de negociação da laranja são recordes, ao passo que os valores de importantes insumos caíram, cenário que pode favorecer a rentabilidade na safra 2024/25.
Para a edição de 2024 do Especial Citros, a equipe da Hortifruti Brasil atualizou os custos de produção da laranja, e é notável que o cenário de 2024/25 deve favorecer a citricultura a retomar seus investimentos em pomares. No entanto, as incertezas sobre o futuro da produção, por conta do HLB, ainda permanecem.
Saiba mais lendo a matéria de capa completa da revista Hortifruti Brasil.
Fonte: hfbrasil.org.br