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Novembro 30, 2023
CITROS/CEPEA: Maior oferta e menos concorrência favorecem desempenho recorde para limões e limas
Consumo da fruta ainda cresce na Europa

Por Hortifruti Brasil
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CITROS/CEPEA: Maior oferta e menos concorrência favorecem desempenho recorde para limões e limas Ver fotos

Piracicaba, 30 – No ano passado, os limões/limas foram umas das poucas frutas que avançaram frente ao ano de 2021, batendo recorde de envios. Para 2023, tudo indica que novamente teremos o recorde renovado, já que pelo menos na parcial do ano, tanto a receita quanto o volume estão em níveis históricos.

A produção em São Paulo foi bastante elevada, principalmente nos três primeiros meses do ano, período de pico de safra no estado. Além do clima favorável da época (beneficiada pelo período chuvoso no estado), áreas implementadas nos últimos anos entraram em produção ou atingiram o potencial produtivo – vale lembrar que, em SP, os plantios de lima ácida tahiti subiram 85,5% de 2015/16 para 2022/23, segundo o Fundecitrus (Fundo de Defesa da Citricultura). Já em outros estados, como Minas Gerais, Bahia, Pará e Pernambuco, apesar de não haver o acompanhamento diário do Hortifruti/Cepea, há informações de que tanto a produção quanto a área plantada também aumentaram nos últimos anos.

Nestes primeiros meses do ano, houve aumento de oferta e mais disponibilidade para exportação, já que com o excedente no mercado interno, mais produtores se interessaram por exportar. Assim, a oferta na Europa subiu, enquanto a demanda ainda não estava muito aquecida (devido ao inverno), deixando os preços externos menos remuneradores neste período. Apesar disso, como o consumo da fruta por parte dos europeus é crescente de forma geral, o que mantém o bom desempenho nacional na parcial do ano. É importante lembrar que a produção do México, importante fornecedor mundial da fruta, era prevista para ser 7% menor em 2022/23, segundo o USDA, já que o alto valor dos insumos estava desestimulando investimentos. Porém, notícias também indicam que o clima quente também afetou as regiões produtoras, assim como em outros países que começam a ganhar relevância no cultivo da fruta, como Colômbia e Peru. Como estes países possuem os Estados Unidos como principal mercado, as frutas disponíveis tiveram os norte-americanos como prioridade e sobrou mais espaço para a lima ácida tahiti brasileira na Europa.

Para saber mais sobre as exportações brasileiras de outras culturas, leia a matéria de capa da edição de novembro da revista Hortifruti Brasil.

Fonte: hfbrasil.org.br

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