Piracicaba, 22 – O mercado de cítricos continua desaquecido. Com as temperaturas mais baixas nas principais regiões consumidoras, as políticas de isolamento social e a proximidade do final do mês, a procura por laranjas foi limitada mais uma vez, impedindo a recuperação dos preços. A variedade hamlin foi negociada, na semana (18 a 22/05), a R$ 19,40/cx com 40,8 kg, na árvore, desvalorização de 3,6% frente à anterior. A pera tem média de R$ 25,73/cx de 40,8 kg, na árvore, praticamente estável (-0,5%) na mesma comparação.
Em relação à tangerina poncã, a comercialização está praticamente restrita às frutas provenientes de Minas Gerais. Conforme colaboradores do Cepea, a oferta da poncã mineira de primeira florada já está se encerrando, mas alguns produtores locais ainda não iniciaram a colheita das frutas de segundas floradas. Mesmo assim, os volumes devem ser inferiores aos da primeira, ocasionando menor oferta e preços mais atrativos para junho.
Já para a lima ácida tahiti, o mês de maio vinha registrando consecutivas valorizações, devido à retomada das exportações. Entretanto, nesta semana, a variedade apresentou retração de 19,2% frente à semana passada, negociada à média de R$ 25,12/cx de 27 kg, colhida. Essa queda, por sua vez, se deve à retração das vendas e à redução dos preços da fruta para exportação.
Fonte: hfbrasil.org.br