Piracicaba, 26 – No mercado doméstico, a preocupação de produtores se volta às restrições devido à pandemia de coronavírus, cenário que vem impactando na comercialização de cítricos. Embora a demanda ainda seja considerada positiva por parte dos colaboradores consultados pelo Hortifruti/Cepea (principalmente devido à necessidade de abastecimento da população), outros agentes já relatam maior lentidão no mercado.
No mercado de laranja, uma possível retração da demanda pode não impactar significativamente os preços neste mês e no início de abril, tendo em vista que a colheita das precoces de 2020/21 deve se intensificar somente na segunda quinzena do próximo mês. Nesta semana (22 a 26/03), a média da pera foi de R$ 39,42/cx de 40,8 kg, na árvore, leve desvalorização de 2,4% frente a semana passada. Já a variedade precoce hamlin apresenta média de R$ 30,03/cx de 40,8 kg, na árvore, alta de 1,2% no mesmo comparativo.
No entanto, para a tahiti, cuja oferta ainda segue mais elevada em São Paulo, as menores demandas interna e externa podem pressionar as cotações nas próximas semanas. A retração dos preços permaneceu, atingindo média de R$ 15,37/cx de 27 kg, colhida, valor 7,2% inferior ao da semana passada.
Fonte: hfbrasil.org.br