As regiões produtoras de prata anã iniciaram o ano com um cenário climático distinto de todo o ano passado. Em janeiro choveu acima da média nas principais regiões produtoras. As precipitações animaram os produtores, já que em 2015 essas regiões enfrentaram uma forte seca. Por outro lado, os babanais não haviam sido preparados para receber um volume tão grande de água. Assim, algumas roças podem ficar mais suscetíveis a fungos e ao aparecimento dessas doenças. Em fevereiro, as chuvas podem continuar beneficiando a bananicultura, mas se vierem com intensidade, podem trazer problemas como bloqueio de estradas importantes ao transporte da fruta e alagamento de bananais localizados em regiões mais baixas. Produtores consultados pelo Hortifruti/Cepea informaram que o mais importante seria que os reservatórios de água alcançassem bons níveis, para que a qualidade da fruta pudesse ser favorecida no correr do ano. Diante desse cenário, a oferta de prata está reduzida e os preços bateram recorde em janeiro. No Norte de MG, a prata anã foi negociada por R$ 2,20/kg, maior preço nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2001.