Na busca pela melhor qualidade dos produtos, um agricultor adota estratégias de prevenção e precaução para o sucesso da sua atividade. No caso do cultivo de couve-flor, isso não é diferente. Considerando a ameaça que organismos como o Xanthomonas (Xcc) trazem para os resultados do plantio, fazer o uso de variedades resistentes a essa bactéria é essencial para o êxito da cultura.
De acordo com estudo realizado pelas pesquisadoras Edilaine Alves de Melo (UFRPE) e Kátia Cilene da Silva Felix (PNPD/CAPES/FACEPE), as condições propícias para o desenvolvimento do Xcc são na presença de umidade, proporcionada por chuvas, condensação ou pela água utilizada na irrigação, e em temperaturas entre 28 e 30°C.
Como controlar o Xanthomonas
Adotar medidas preventivas configura-se como o método mais eficiente de evitar a proliferação da bactéria, uma vez que, instalada no campo, o controle se torna difícil, por se tratar de uma doença sistêmica. Nesse sentido, práticas culturais que limitam a propagação da doença e a utilização de cultivares resistentes ao Xcc são estratégias que trazem melhores resultados para o produtor de couve-flor.
Alpina F1: sinônimo de proteção e tolerância
Com o objetivo de levar ao campo cada vez mais qualidade e produtividade, a linha Topseed Premium da Agristar investe continuamente no desenvolvimento dos seus produtos. Como parte deste trabalho, o portfólio da linha conta com a couve-flor de inverno Alpina F1, material consolidado no mercado de horticultura há mais de 10 anos, que possui boa tolerância a variações climáticas, folhagem ereta e vigorosa para proteger a cabeça de danos por raios solares, e resistência ao Xcc.
“A couve-flor é uma cultura de valor agregado, que traz boa rentabilidade aos produtores que optam pela utilização de sementes híbridas de alta qualidade. Essa necessidade se deve às condições climáticas cada vez mais difíceis de se prever, o que traz perdas a quem não utiliza técnicas e cultivares modernas”, explica o especialista em Folhosas e Brássicas da Agristar Silvio Nakagawa.
“No passado, quando as estações do ano eram bem definidas, era possível utilizar híbridos ou mesmo variedades com baixa adaptação à variação climática e menor sanidade foliar, pois os invernos eram mais secos e amenos. Porém, com o passar dos anos, tornaram-se comuns chuvas e ondas de calor fora de época, o que gerou a necessidade e demanda por materiais resistentes a essas alterações e ao Xcc”, encerra.
Material enviado por empresa parceira da revista Hortifruti Brasil. Destaca-se que o Cepea não se responsabiliza pelas informações e opiniões expostas neste material publicado no site.