Piracicaba, 09 – Este foi o segundo ano consecutivo em que a equipe Hortifruti Brasil se reuniu com produtores, indústria e técnicos da região de Goiânia (GO), visando apurar os custos de produção de tomate industrial, por meio de Painel. Este é o principal polo produtor e processador de tomate no Brasil, responsável por cerca de 70% de toda a área cultivada para indústria no País.
O estudo contemplou os custos e produtividades referentes à safra de 2017, e foi feito, também, um orçamento para a temporada de 2018, que está em fase de plantio. Os plantios na região se iniciam em março, sendo finalizados entre junho e julho, enquanto a colheita começa em agosto e se encerra entre outubro e novembro.
A propriedade típica da região de Goiânia se mantém em 80 hectares de tomate rasteiro. A maior parte da área cultivada com destino para a indústria na região é em terra própria – cerca de 70% – e, por isso, o custo da terra entrou como custo de oportunidade. Para este item, foi considerado o valor do arrendamento para produtores que arrendam a área para o plantio, descontado o valor do CARP do pivô central, já que, por se tratar de área própria, esse é um custo que o produtor tem e, portanto, foi devidamente alocado na planilha de custo ao lado como CARP na irrigação.
Para o estudo, os custos contemplaram os gastos para um ciclo de produção de aproximadamente seis meses com a cultura no solo. A produtividade padrão definida para 2017 foi de 90 t/ha e, em 2018, acredita-se que retornará aos mesmo patamares de 2016, que foi de 85 t/ha. Essa produtividade, além de representar a moda da região, também foi compatível com os tratamentos utilizados na produção.
Para conferir o estudo completo e as tabelas de custos de produção desta região, acesse a edição de junho da Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br