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Os estoques de maçã na Europa estiveram 1,5% menores em dezembro de 2015 frente ao mesmo mês de 2014, totalizando 5 milhões de toneladas, segundo dados do último relatório da Associação Mundial de Maçã e Pera (Wapa, na sigla em inglês). Os países que tiveram os volumes mais reduzidos foram Espanha, Alemanha e Itália, que, juntos, somaram 252 mil toneladas de maçãs a menos em estoque. Apesar disso, Polônia, Itália e França ainda somam uma grande quantidade de maçãs nas câmaras frias – 1,5 milhão de toneladas, 1,4 milhão toneladas e 625 mil toneladas de maçã em estoque, respectivamente. Na França, especificamente, a armazenagem ultrapassa em 14% o volume estocado em dezembro de 2014. Com relação à safra 2015/16, estimativas do FAS/USDA apontam para colheita de 3,1 milhões de toneladas de maçã na Polônia frente 3,4 milhões de toneladas da temporada anterior. O cenário atual pode ser considerado reflexo do embargo russo em 2014, que levou os países europeus a buscar novos mercados, como o americano e o brasileiro, para escoar o grande volume de maçãs. Com a leve redução dos estoques europeus e a valorização do dólar frente ao Real, o Brasil poderá exportar mais frutas neste ano, segundo o Hortifruti/Cepea. As exportações brasileiras devem iniciar em fevereiro com os envios da gala, porém, o aumento dos envios dependerá da qualidade das novas maçãs.
Fonte: Hortifruti/Cepea
