Em janeiro, a mídia divulgou várias notícias sobre a extinção da banana por causa de um fungo. O receio é que a cultivar de banana cavendish (da família nanica) estivesse ameaçada. Essa banana ganhou a preferência de produtores de todo o mundo por ser a única resistente ao fungo fusarium raças 1 e 2, causador do mal-do-Panamá, sobretudo na família da prata. Por não apresentar ameaça à produção de bananas do país comprador, a cavendish se tornou a variedade mais exportada do mundo. Mas, como nem tudo são flores, em 1990 surgiu a raça 4 do fusarium (conhecida como TR4), que ameaçava também a produção da variedade nanica. Nos últimos anos, o mal-do-Panamá vem se disseminando de forma rápida e a banana mais cultivada no mundo estaria ameaçada. A nova demanda do setor é por uma nova variedade de banana ou, pelo menos, pelo melhoramento genético da cavendish, de modo que deixe de ser vulnerável à doença. Caso isso não aconteça, pesquisadores do mundo inteiro apontam o fusarium como possível exterminador da fruta mais consumida no mundo. Será? Pesquisas nos mostram que, talvez, não! Segundo pesquisas divulgadas no ProMusa, uma plataforma gerenciada pela Bioversity international, foi encontrado um clone de cavendish gigante em Taiwan, nomeado de formosana, que é resistente ao TR4. Porém, essa banana não foi muito bem aceita comercialmente, sobretudo no mercado de exportação. Agentes do setor de banana disseram a pesquisadores da HF Brasil que a resistência dessa variedade ao TR4 é apenas parcial, e para os produtores, existem alguns problemas agonômicos no cultivo dessa banana. Mesmo assim, será que está nela a chave para a resistência ao temido TR4?