Apesar de ainda estarem previstos bons volumes para colheita em março, o pico de safra da lima ácida tahiti foi encerrado em fevereiro. O motivo para o curto período de pico de oferta foi o elevado volume que foi destinado à indústria neste início do ano. Além de os preços nas processadoras terem sido considerados atrativos aos produtores, neste caso, não há necessidade de colheita seletiva. Outro fator que influenciou os maiores envios à moagem é a possibilidade de negociação de grandes volumes frente aos demandados pelo segmento in natura. Quanto à exportação, por outro lado, a demanda foi considerada baixa para o período. Segundo agentes, o México enviou bons volumes à Europa no final do ano passado, o que reduziu a procura pela fruta brasileira. Segundo a Secex, o Brasil enviou 15,8 mil toneladas de limões e limas em janeiro e fevereiro, retração de 6% em relação ao mesmo período de 2015.
Fonte: Hortifruti/Cepea