Piracicaba, 23 – A demanda da União Europeia por frutas de fora do bloco cresceu expressivos 37% entre 2011 e 2021, segundo informações do Trade Helpdesk. De 2020 para 2021, especificamente, o aumento se limitou a 1,6%. Já os envios brasileiros à União Europeia avançaram expressivos 51,3% nos últimos 10 anos e 13,7% em 2021 frente a 2020, evidenciando a importância deste mercado ao setor exportador nacional.
Entre 2011 e 2021, a União Europeia aumentou as compras externas de praticamente todas as frutas analisadas pelo Hortifruti/Cepea – a exceção é a maçã –, sendo que, em alguns casos, como manga, limas e melancia, o incremento nas importações do bloco esteve acima de 70% nesse período.
No caso específico dos envios brasileiros à União Europeia, em 10 anos, houve queda nos embarques apenas da maçã e da banana, o que, por sua vez, se deve à grande concorrência internacional. Ressalta-se, contudo, que o bloco europeu não é o principal destino brasileiro destas frutas.
Já entre os destaques de crescimento de embarques brasileiros ao bloco europeu estão a melancia (o volume exportado mais que triplicou em 10 anos), a manga e a lima (as quantidades escoadas destas frutas dobraram). O mamão também se destaca, com os envios à União Europeia avançando 90% entre 2011 e 2021.
Além de investimentos na produção nacional, a presença de poucos concorrentes – nos casos do mamão e da lima – e o fornecimento contínuo durante o ano e adaptado às principais janelas de mercado favorecem o setor exportador brasileiro. Ressalta-se também que a maioria destas frutas é considerada exótica por estrangeiros e têm baixa produção na Europa
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Fonte: hfbrasil.org.br e Trade Helpdesk