Piracicaba, 09 – A iniciativa da regulamentação da rastreabilidade no País é um grande avanço. Mas há muitos desafios a vencer no caminho da segurança do alimento. No campo, a principal dificuldade é integrar a cadeia de produção e comercialização dos produtores e varejistas de pequena escala de produção. Do lado do varejo, ainda prevalece a venda a granel de boa parte das frutas e hortaliças.
Essa venda compromete, em parte, a identificação da origem da produção e vai exigir um esforço extra para os varejistas controlarem a separação dos lotes e manter sua identificação. No meio da cadeia, está todo o canal de distribuição (do qual muitos não são integrados), onde as frutas e hortaliças muitas vezes são misturadas e reembaladas. Além disso, quanto maior são os níveis de intermediação entre a produção e o consumidor, maior é a chance da perda de informação sobre o produto.
Apesar dos desafios, vale ressaltar a importância deste primeiro passo, que além de auxiliar no processo de garantia de um produto seguro ao consumidor final, também possui uma grande importância para a própria cadeia. Isto é, a obrigatoriedade da transmissão das informações contribui para uma maior integração do setor, onde os elos da mesma se "conversam".
Além disso, a necessidade da composição do caderno de campo também auxilia o produtor que ainda não faz esse tipo de controle. Os registros exigidos pela nova lei são essenciais para que o produtor tenha uma melhor gestão de sua propriedade.
Você, agente do setor de frutas e hortaliças, está com alguma dificuldade em colocar as exigências da nova regulamentação em prática? Ainda tem dúvidas? Nós queremos saber! Deixe seu comentário ou fale conosco pelo WhatsApp ou e-mail: (19) 99128-1144 | [email protected]
Para conferir a edição de setembro da revista Hortifruti Brasil, clique aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br