Piracicaba, 18 – "Trabalho em conjunto gera muito conflito"; "muitas pessoas não têm espírito de equipe"; "nem todo mundo colabora"; "muita gente junta gera desorganização"; "sempre tenho desvantagem em relação a outros participantes". Esses são alguns dos desabafos de agentes consultados pela equipe da Hortifruti Brasil, justificando a falta de cooperação do setor hortifrutícola – apesar de todos reconhecerem a importância da união para o avanço da cadeia.
O tema "Ação Coletiva" já foi abordado pela Hortifruti Brasil há 15 anos e, no geral, os mesmos desafios verificados naquela época ainda persistem, tais como a dificuldade de muitos produtores em se organizar coletivamente para comprar insumos, financiar sua produção, comercializar seus produtos, promover o setor e investir em inovação.
Atualmente, as principais formas de organização são por meio de cooperativas, sindicatos, associações, marcas coletivas, parcerias e pool (grupo de reunião de ideias ou recursos). E essa forma coletiva pode ajudar a reduzir custos, aumentar o poder de barganha, diminuir os riscos na comercialização e ampliar acessos ao crédito e serviços, como logística e assistência técnica.
Mas, apesar das vantagens do trabalho em conjunto, muitos produtores se preocupam com a desorganização da cadeia. Neste contexto, a edição de setembro mostra que as ações coletivas são importantes no setor de frutas e hortaliças, mas que é preciso planejamento, monitoramento e uma boa gestão do grupo para uma continuidade sustentável de cada organização.
Quer saber mais? Confira o conteúdo completo na edição de setembro da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br