Piracicaba, 13 – No Especial Hortaliças 2019, a revista Hortifruti Brasil apresenta os custos de produção atualizados das últimas duas safras das culturas de tomate (Mogi Guaçu/SP, Caçador/SC e Goiânia/GO), cenoura (São Gotardo/ MG) e cebola (Lebon Régis/SC). De forma geral, os indicadores de custo de produção entre 2018 e 2019 voltaram a registrar altas, após pouca variação em 2017. Os gastos com fertilizantes foram os protagonistas, seguidos pelos defensivos.
A valorização do dólar foi o principal fator que impulsionou os gastos com os insumos, já que o valor pago pelo produto tem uma correlação direta com o câmbio. Para os fertilizantes, houve, ainda, aumento do custo, por conta do maior valor do frete após a greve dos caminhoneiros em maio de 2018, além da maior demanda por esse insumo.
De forma geral, o cenário é muito compatível a todas as culturas avaliadas neste Especial Hortaliças. Os dados de 2019 ainda não são finais, visto que as safras estão em curso, mas é possível ter uma ideia de como está a evolução dos custos neste ano.
Mas, mesmo com a alta, a perspectiva de bons preços para 2019 deve garantir uma renda positiva aos produtores de tomate de mesa, cebola e cenoura. O motivo é a diminuição nas áreas desses produtos nesta temporada, devido à baixa rentabilidade nas safras anteriores. Além disso, de forma geral, o clima em 2019 não tem sido favorável à produtividade, o que tem limitado a oferta e sustentado os preços.
Dentre os segmentos avaliados nesta edição, o tomate industrial é o único em que a previsão não é positiva. Entenda o motivo, acessando o conteúdo completo, aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br