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Piracicaba 11 - O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia finalmente foi aprovado na última sexta-feira (06/12) por líderes de países de ambos os blocos, após mais de duas décadas de negociações. A proposta é a de facilitar a circulação de produtos e serviços entre os blocos e reduzir ou até eliminar taxas de importação e exportação. Por enquanto, a oficialização depende da preparação dos textos do Acordo para futuras assinatura e ratificação e, por enquanto, ainda não se tem informações definidas sobre quais serão os produtos contemplados nesse acordo.
De acordo com a Abrafrutas, o setor exportador de frutas brasileiro tem muito a comemorar, já que a aliança promete zerar ou reduzir gradativamente tarifas de exportação, favorecendo a competitividade das frutas brasileiras no mercado europeu. Em 2019, a Hortifruti Brasil publicou uma matéria completa sobre o assunto, analisando os principais impactos desta aliança ao setor de frutas, incluindo as processadas. E, no geral, a avaliação dos agentes do setor é de que esse acordo tende a ser positivo à fruticultura brasileira, já que a União Europeia é o principal destino de vários produtos agropecuários brasileiros.
No caso da uva, por exemplo, a tarifa atual de 8% imposta ao Brasil será gradualmente reduzida, permitindo que o País amplie sua presença no mercado europeu, especialmente em países como Alemanha, França e Holanda. Segundo o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, o acordo é importante pois pode promover a integração econômica e criar um ambiente comercial mais justo, eliminando as barreiras que há anos limitavam o potencial de crescimento das exportações brasileiras de frutas.
Cabe destacar que a possibilidade de redução das tarifas não é imediata, virá somente no longo prazo. Por ora, terão ajustes técnicos de todos as nações envolvidas e, tão logo aprovados, países do Mercosul e da União Europeia entrarão em período de transição a fim de se adequarem às medidas votadas nos acordos. Mas, sem dúvida, é um passo importante para o avanço da competitividade do setor de frutas. Neste sentido, ainda não é claro como deverá ser a dinâmica de votação para aprovação do acordo comercial, podendo este ser votado individualmente por cada país ou por bloco. E a equipe da HF Brasil seguirá acompanhando os próximos passos desse acordo histórico! Fique atento às nossas redes sociais e ao site!
Fonte: hfbrasil.org.br
