Piracicaba, 18 – Em 2023, a área de frutas e hortaliças cultivada no Brasil voltou ao patamar pré-pandemia (de 2019) – vale lembrar que, no período pandêmico, houve uma retração generalizada da área cultivada, sobretudo de culturas que destinam sua produção ao mercado in natura.
Algumas cadeias, contudo, aumentaram os investimentos entre 2019 e 2023, especialmente às voltadas à exportação, como a manga e uva. O mesmo ocorreu para as áreas de plantio destinadas à indústria da batata pré-frita e do tomate industrial, que vêm crescendo vigorosamente nos últimos anos. A maior área de batata industrial deve-se ao aumento no consumo doméstico de pré-fritas e à substituição do produto importado pelo nacional. Quanto ao incremento da área de tomate industrial, está atrelado à substituição da polpa importada pela nacional. Esses movimentos fortaleceram a indústria brasileira destas duas culturas e ampliaram a área cultivada no País.
Fazendo um balanço das 12 cadeias avaliadas pela equipe da Hortifruti Brasil, a área total se recuperou 4% em 2023 frente à de 2022. É importante ressaltar, no entanto, que algumas frutas e hortaliças ainda não retomaram em 2023 a área cultivada de 2019, mas tiveram avanços tecnológicos importantes no campo, como a laranja e o tomate de mesa. De forma agregada, em 2023, o potencial de oferta é até maior que em 2019, graças ao avanço produtivo ao longo dos anos.
Para 2024, por enquanto, investimentos só devem ocorrer nos segmentos voltados às áreas industriais de batata e tomate, com as demais culturas se mantendo estáveis.
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Fonte: hfbrasil.org.br