Piracicaba, 18 – Os indicadores de custo de produção entre 2018 e 2019 voltaram a registrar altas, após pouca variação em 2017 – os dados apresentados no Especial Hortaliças 2019 consideram as últimas duas safras das culturas de tomate (Mogi Guaçu/SP, Caçador/SC e Goiânia/GO), cenoura (São Gotardo/ MG) e cebola (Lebon Régis/SC). Mas, por que é tão importante analisa-los?
De forma geral, é importante estudar os custos de produção de diferentes atividades, tendo em vista que muitos agricultores têm um portfólio diversificado, devido especialmente a questões técnicas, como rotação de cultura. Além disso, a diversificação de atividades permite que produtores tenham mais de uma safra no ano e a redução e/ou distribuição dos riscos, mesmo quando o ciclo de duas ou mais culturas ocorram em períodos próximos – como é o caso da produção de tomate e cebola em Santa Catarina.
Muitos agricultores catarinenses, tradicionalmente produtores apenas de tomate, vêm cultivando também cebola, o que se deve a alguns anos de margens estreitas com a tomaticultura. Embora a cebola ofereça um perfil de risco similar ao de tomate, o resultado com o bulbo nos últimos anos na região vem sendo mais positivo.
Quer saber quais os resultados observados no estudo? Confira o conteúdo completo, na edição de junho da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br