Piracicaba, 11 – O Brasil está entre os maiores produtores mundiais de banana, atrás apenas da Índia, China e Filipinas, (dados da FAO de 2014). Mesmo assim, volume pouco expressivo da produção brasileira é exportada, já que o mercado interno é forte para a fruta.
Dentre as regiões produtoras, apenas o Norte de Santa Catarina e o Rio Grande do Norte/Ceará exportam. Produtores catarinenses vendem a banana nanica para o Mercosul, enquanto os nordestinos enviam ao continente europeu – a proporção, na média de 2012 a 2016, foi de 51% para Mercosul e 48% para a UE (dados da Secex).
Em 2016, o Brasil ocupou a 14ª colocação entre os exportadores de banana à UE, com receita 72% menor quando comparada com 2006 (Trade Helpdesk). No geral, o Brasil perdeu participação nos envios ao bloco europeu, já que, em 10 anos (2006-16), as importações totais de banana da UE aumentaram 35% em valor, enquanto os envios brasileiros se reduziram.
Dentre os concorrentes da América, a Colômbia se tornou o principal exportador de banana à UE em 2016, detendo 24% do mercado e movimentando 835 milhões de euros. O Equador já foi o principal fornecedor de banana à União Europeia, mas desde 2015 ocupa o segundo lugar dentre os fornecedores.
Em 2017, o resultado brasileiro com as exportações à UE tem sido ainda pior. De janeiro a outubro/17, os envios foram 83% menores ao bloco frente ao mesmo período de 2016 (Secex).
Quer saber o que aconteceu com os envios brasileiros à UE (e, também, como estão as exportações ao Mercosul)? Confira o conteúdo, na íntegra, na edição de novembro da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br, FAO, Trade Helpdesk e Secex