Piracicaba, 04 – O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de melancia – esteve no 5º lugar no ranking em 2014 (último ano com dados disponíveis), de acordo com a FAO. O principal tipo exportado pelo País é a mini melancia sem semente e, apesar da ausência de dados oficiais de produção deste tipo de fruta, corresponde a um pequeno percentual do total colhido nacionalmente – a melancia redonda/comprida com sementes é a principal.
Do volume de melancias sem semente produzido pela maior região exportadora brasileira (Rio Grande do Norte/Ceará), a maior parte é destinada ao mercado internacional e, da quantidade enviada, quase 95% foram para a União Europeia na média dos últimos cinco anos (2012/2016), segundo a Secex.
O período principal das exportações brasileiras é entre agosto e março, entressafra dos países produtores da União Europeia (principalmente Espanha, Grécia, Romênia e Itália), e notícias internacionais indicam que a fruta tem ganhado espaço entre produtores locais que, inclusive, têm diminuído a área de melão para aumento da de melancia.
Apesar disso, as importações totais da fruta (extra UE) cresceram significativamente em volume: em cinco anos (2011-2016), a alta foi de 45,3% e, em 10 anos (2006-2016), de 76,5%. Este cenário (aumento do plantio de melancia na Europa e crescimento das importações) indica que o consumo da fruta está crescendo no bloco europeu. Assim, tanto o Brasil quanto a maioria dos outros países fornecedores têm se beneficiado do mercado favorável.
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Fonte: hfbrasil.org.br, FAO e Secex