Piracicaba, 1° – O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de mamão – esteve no 2º lugar no ranking em 2014 (último ano disponível), segundo dados da FAO. Contudo, do total produzido pelo País, apenas um pequeno percentual é destinado ao mercado externo.
De acordo com agentes consultados pela Hortifruti Brasil, as principais regiões exportadoras brasileiras estão localizadas nos estados do Espírito Santo e do Rio Grande do Norte, que juntos enviaram cerca de 60% do volume destinado à União Europeia na média dos últimos cinco anos, de acordo com a Secex.
O estado do Espírito Santo está no primeiro lugar no ranking dos exportadores brasileiros. Apesar de o mamão ter grandes problemas fitossanitários, o clima é propício ao cultivo na região norte do estado – assegurando, assim, o padrão exigido para comercialização internacional.
O consumo europeu de mamão é crescente, apesar de ainda baixo perto da produção global ou até mesmo frente à demanda por outras frutas. Segundo o relatório de mamão do CBI, de novembro de 2016, estratégias promocionais poderiam contribuir para o aumento do consumo da fruta na União Europeia, principalmente com foco nos atributos nutricionais da fruta.
A União Europeia geralmente importa mamão no outono e no inverno do hemisfério Norte, quando a baixa produção de frutas regionais no bloco torna o mercado mais atrativo a produtores estrangeiros. Contudo, as entradas mensais têm pouca variação durante o ano, favorecendo as importações da fruta brasileira.
Segundo colaboradores da Hortifruti Brasil, a produção de mamão constante no Brasil favorece o fornecimento de frutas com excelência ao bloco. Este cenário tem sido favorável ao Brasil nos últimos anos.
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Fonte: hfbrasil.org.br, FAO, CBI e Secex