Piracicaba, 25 – Os custos de produção da citricultura paulista seguem em alta em termos nominais e os gastos da safra 2021/22 devem superar os da temporada anterior. O dólar elevado, da mesma forma que favorece os valores pagos aos produtores, encarece importantes insumos da atividade e também os combustíveis (que impactam sobre operações mecânicas e fretes). Os Projetos 1 e 2, apresentados abaixo e exemplificados na edição de maio da revista Hortifruti Brasil, representam duas fazendas que, na visão de consultores, tinham características de produção adequadas às novas realidades no controle do HLB (greening) e que negociam com a indústria.
Os aspectos que diferenciam essas fazendas frente a uma com modelo mais tradicional de produção são: a maior escala de produção, o maior adensamento, erradicação de plantas sintomáticas, replantio e um calendário de pulverizações e bordadura bastante intenso. Esse calendário de pulverização e atividades mais frequentes, por sua vez, influenciam as altas nos gastos com insumos e operações mecânicas/fretes calculados para a temporada 2021/22.
O Projeto 1 representa a produção de laranja na região centro-sul do estado de São Paulo, com cultivo em sequeiro e adensamento moderado. O Projeto 2 representa uma propriedade irrigada no norte do estado paulista e que tem adensamento maior.
Para conferir o resultado deste estudo, acesse a edição de maio da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br