Piracicaba, 26 – Bruno Afonso, produtor de cebola, coco e abóbora, de Petrolândia (PE), decidiu assumir os negócios do pai enquanto os outros dois irmãos optaram por seguir para áreas de estudo distintas. Quais seriam as recomendações para essa família? Segundo o especialista e consultor em gestão familiar Rogério Yuji Tsukamoto, é necessário que a família defina regras (e todas documentadas), que identifiquem e separem os direitos e obrigações dos herdeiros (os três filhos) e do sucessor (no caso, Bruno).
Outro exemplo é o do Grupo Irmãos Andrade, produtor de cereais e hortifrútis em Sumaré (SP). Os irmãos ainda não providenciaram o testamento, no entanto, o filho de um deles, administrador de empresas (que trabalha com a família), já alerta a todos sobre a necessidade de formalizarem os negócios, com a criação de uma holding.
Bruno, ao lado de seu pai, José Afonso, e de um de seus irmãos, Breno
De forma geral, como nos casos relatados, um planejamento antecipado de sucessão familiar minimiza futuros conflitos e pode garantir a longevidade e expansão do patrimônio ao longo das gerações. E o melhor momento é quando a maioria dos negócios das frutas e hortaliças ainda é gerida pelo fundador e/ou pela segunda geração (filhos). A partir da terceira geração, já se tem mais familiares envolvidos no processo de sucessão, o que pode gerar diversos conflitos de interesses.
Não sabe como começar essa conversa com seus filhos? O Sebrae elaborou uma série de questionamentos que foram adaptados pela revista Hortifruti Brasil na edição de agosto, para que o produtor inicie a conversa, visando preparar o futuro do negócio para a próxima geração. Para conferir as dicas, clique aqui (página 9).
Fonte: hfbrasil.org.br