Piracicaba, 31 – Três desafios devem ser vencidos para tornar mais seguras as frutas e hortaliças e, em especial, as CSFI's, no Brasil:
1 – Ampliar a grade de registros de agroquímicos para os hortifrútis e, principalmente, de menor poder residual;
2 – Diminuir a burocracia e dar mais agilidade ao processo de registro de agroquímicos. Em especial, priorizar os produtos biológicos que na atual legislação enquadram-se no mesmo processo de registro dos agroquímicos;
3 – Ampliar a educação fitossanitária no campo e, sobretudo, das boas práticas agrícolas.
Os três desafios são factíveis de serem desenvolvidos e há, inclusive, regulação em curso para os dois primeiros. É importante, contudo, que a discussão da segurança dos alimentos não fique restrita ao processo de registro de agroquímicos.
O maior desafio parece ser a intensificação da educação fitossanitária nas lavouras. Isso porque o manejo correto do agroquímico no campo é o foco central para se ampliar a segurança dos alimentos, especialmente de culturas de menor escala e carentes em termos de assistência técnica, como as CSFI's.
O produtor tem que ter consciência da sua importância nesse processo, adotando todas as boas práticas agrícolas no manejo dos agroquímicos, como respeitar a dose, o período de carência, o clima ideal para a aplicação e o ciclo correto da cultura. O funcionário ou produtor rural que manejar o produto químico também deve estar devidamente munido de todos os equipamentos de segurança.
Além disso, o produtor deve manusear o agroquímico em área cimentada e o descarte deve ser feito de acordo com a legislação vigente, devolvendo as embalagens vazias. Essas são as medidas mais efetivas para se garantir tanto a saúde dos consumidores, dos próprios produtores e funcionários rurais, e também para evitar danos ao meio ambiente.
Para entender como tornar as CSFI's do Brasil mais seguras e quais as regulações vigentes no País, acesse o conteúdo completo na edição de julho da Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br