Piracicaba, 29 – Pelo terceiro ano, a Hortifruti Brasil reuniu-se com fornecedores, indústria e técnicos envolvidos na produção de batata destinada à indústria de pré-frita congelada (palito) da região do Cerrado Mineiro, para avaliar os custos do tubérculo no local. Desta vez, devido à pandemia, a reunião ocorreu de forma remota, e contou com a participação de boa parte dos agentes que estiveram presentes no encontro do ano anterior. O levantamento foi realizado para a safra 2019, comparando com a de 2018.
Embora os dados publicados em 2019 já fossem consolidados na época, houve um ajuste na metodologia de cálculo do custo da semente, equalizando de forma mais adequada para a safra 2019. Por consequência, o custo de capital de giro também foi alterado no Especial Batata 2020, assim como os valores finais. O portfólio de cultivares utilizadas pela processadora local vem aumentando, mas a asterix ainda é bem representativa.
A safra avaliada é a de inverno, visto que a maior parte da produção do Cerrado Mineiro para a indústria se concentra nesse período, quando se consegue obter as melhores produtividade e qualidade do tubérculo. Grande parte dos participantes, inclusive, atende à indústria somente nessa época. A escala da fazenda típica estudada aumentou por mais um ano: atualmente é representada por 348 hectares – em 2018, eram 300 hectares.
No geral, o fornecedor de batata para indústria tem grande escala de produção e continua com um portfólio diversificado de atividades agropecuárias – em alguns casos, há produção de batata para a mesa –, mas nem todos os fornecedores de batata para indústria são produtores típicos do tubérculo para mesa.
Confira os resultados deste levantamento, bem como as estimativas de custo total de produção, na edição de outubro da Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br