Piracicaba, 25 – No Especial Batata 2018, publicado neste mês, a Hortifruti Brasil avançou nos estudos de custos de produção do produto para indústria, avaliando pela primeira vez o custo da batata para o segmento chips – no Especial do ano passado, foram publicados os custos de produção para a indústria de pré-frita.
A área com batata voltada ao segmento de chips é bastante expressiva, representando um pouco mais da metade do total cultivado com tubérculo industrializado no Brasil e ligeiramente acima da destinada à pré-frita. Vale ressaltar que foram consideradas aqui as principais indústrias que geralmente processam batata por meio de contrato com produtores.
Quando avaliadas as pequenas fábricas que compram somente no mercado spot, a área é ainda maior, mas não é possível mensurá-la, uma vez que o número de empresas é elevado e que, por vezes, processa variedades de batata não adequadas para a fritura. Além disso, o mercado de chips praticamente é abastecido pela produção nacional, com pouca expressão do produto importado.
O mercado de batata chips encontra-se num padrão de consumo já elevado no País e com perspectivas de um crescimento modesto até 2021, mas ainda se mantém por conta de ser considerado uma opção de lanche rápido fora do lar. No entanto, o fato de outros produtos substitutos da batata chips estarem disponíveis nos mercados, os desafios relacionados à saudabilidade e à restrição da renda tendem a limitar o crescimento deste segmento. Por outro lado, a possível retomada de crescimento da economia brasileira prevista para o próximo ano pode aquecer a demanda por snacks, mantendo forte a participação da indústria nacional na produção de batata.
Para conferir o conteúdo completo e as tabelas de custos de produção de batata para a indústria de chips, acesse a Hortifruti Brasil de outubro, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br