Piracicaba, 24 – Pelo oitavo ano consecutivo e nona safra, a revista Hortifruti Brasil levanta os custos de produção de tomate de mesa na região de Caçador (SC), em duas escalas de produção: pequena e grande. As reuniões ocorreram no dia 9 de maio de 2019.
Os custos apresentados são referentes à temporada 2018/19 consolidada e à safra 2017/18 – que já foram divulgados na edição de 2018 – para efeito de comparação. O produtor típico de pequena escala de produção se mantém com área de cultivo de 1,8 hectare e adensamento de 8,5 mil plantas/ha. A produtividade comercializada por área recuou 5,7% em 2018/19 frente à de 2017/18, devido a problemas com doenças e pragas nesse ano.
Reduções de produtividade são comuns no período da safra, pelo clima quente e chuvoso, mas o rendimento na safra 2018/19 caiu com mais intensidade. Uma das maiores dificuldades nesta temporada foi o calor excessivo, que acelerou a maturação dos frutos, deixando-os manchados e mais suscetíveis a doenças. Em média, estima-se que tenham sido colhidos 2.805 caixas/ha, ou 330 caixas/mil pés, abaixo do potencial para a região catarinense.
Tipicamente, o produtor de pequena escala produz tomate em terra própria, rotacionando a lavoura com outras atividades, como pimentão, milho, beterraba, uva, pêssego, entre outras. A propriedade típica se mantém em 20 hectares, considerando-se todo o portfólio de culturas e as áreas de mata para preservação.
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Fonte: hfbrasil.org.br