Piracicaba, 23 – A produção nacional de alho cresceu nos últimos anos, mas alguns fatores limitaram um avanço ainda maior, sendo o mais mencionado por agentes do setor o elevado custo de produção. E dados da Conab (confira na tabela) evidenciam o aumento nos custos de produção por hectare entre 2017 e 2020 nas principais regiões que cultivam o alho – a Companhia levanta dados nas praças de Cristalina (GO), São Gotardo (MG), Flores da Cunha (RS) e Frei Rogério (SC).
A alta, por sua vez, está atrelada especialmente ao encarecimento de insumos – devido ao elevado patamar do dólar no período –, como fertilizantes, que representam uma proporção significativa no custo total do produtor. Segundo a Conab, os principais itens que compõem o custo são sementes e mudas, mão de obra e fertilizantes. O custo da mão de obra é maior no Sul do que em GO e MG. Já no caso dos fertilizantes, o insumo custa mais caro em GO/MG do que em RS/SC. O peso das sementes/muda é muito similar entre as regiões produtoras.
Atualmente, a mecanização no setor de alho é muito baixa. Apesar da existência de algumas máquinas que auxiliam o processo de colheita, a utilização no Brasil é quase nula. Apenas para o beneficiamento e para a classificação que máquinas são usadas, mas um dos processos na finalização do beneficiamento (a limpeza da casca suja, chamada de “toalete”) é feita de forma totalmente manual. Em outros países, como Argentina, Estados Unidos e alguns da Europa, máquinas são usadas, devido ao alto custo da mão de obra.
Estas e outras informações estão na edição de setembro da revista Hortifruti Brasil. Confira a reportagem completa, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br e Conab