Piracicaba, 28 – As medidas de restrição de circulação de pessoas durante a pandemia da covid-19 no Brasil – como o fechamento de escolas e bares, redução (ou paralisação) das atividades em restaurantes e operações limitadas em varejos de menor escala (feiras), importantes canais de escoamento de frutas e hortaliças – trouxeram grandes desafios a toda cadeia produtiva de alimentos. Com a menor demanda nas roças, as perdas de produtos, especialmente dos mais perecíveis, se elevaram, prejudicando fortemente de pequenos a grandes agricultores.
Momentos de crises também são de oportunidades e foi neste cenário de incertezas e de dificuldades que diferentes canais de distribuição e de comercialização de frutas e hortaliças se reinventaram, para "driblar" a quarentena e continuar se conectando com compradores e consumidores finais. Dentre as alternativas utilizadas por vendedores esteve a comercialização por meio de aplicativos de troca de mensagens, redes sociais, serviços de entrega e até por drive-thru. Além disso, algumas parcerias entre entidades públicas e privadas foram realizadas.
E todos esses novos modelos de negociação podem seguir promissores mesmo no futuro "pós-pandemia". De uma forma ou de outra, meios digitais já faziam parte da rotina de produtores e comerciantes de HF, mesmo que apenas para comunicação. No entanto, com a crise atual, as vendas precisaram ser adaptadas – e às pressas!
Assim, diversas iniciativas têm circulado em redes sociais e em grupos de aplicativos, dando suporte na comercialização e demonstrando a importância da conexão entre o produtor e o comprador. Na edição de maio, a Hortifruti Brasil destacou as principais inovações na comercialização de frutas e hortaliças durante a quarentena, com exemplos de empresas que estão utilizando estes novos modelos de negócios.
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Fonte: hfbrasil.org.br