Piracicaba, 1° – Na edição de novembro, a revista Hortifruti Brasil analisou os impactos da pandemia sobre as exportações de oito frutas: banana, limões e limas, maçã, mamão, manga, melancia, melão e uva – as quais, somadas, correspondem a 75% dos envios brasileiros na parcial de 2020 (janeiro a setembro).
No caso da maçã, as exportações brasileiras cresceram em 2020. Além da boa demanda internacional, a fruta ofertada pelo Brasil esteve mais adequada à requerida pelos principais destinos. Assim, a maior disponibilidade de maçãs médio-miúdas de melhor qualidade e o dólar valorizado favoreceram os embarques.
Pode-se dizer que o impacto da pandemia foi muito pontual – houve apenas alguns problemas alfandegários e falta de contêineres nos portos de alguns países. Os principais destinos no período foram: Rússia (31% do volume total), Bangladesh (29%) e Índia (11%). O aumento dos envios à Rússia está relacionado ao trabalho realizado por anos pela Apex.
Quanto aos principais concorrentes brasileiros, estão majoritariamente no Hemisfério Sul, pois têm o calendário de exportação semelhante ao do País, ou seja, focado no primeiro semestre, quando ocorre a colheita. São eles: Chile, Argentina, Nova Zelândia e África do Sul. Neste ano, Chile e Argentina tiveram menor produção – a queda na qualidade da fruta argentina restringiu o embarque para mercados mais exigentes, como Europa –, enquanto Nova Zelândia e África do Sul registraram incremento.
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Fonte: hfbrasil.org.br e Secex