Piracicaba, 06 – No "Especial Hortaliças 2021", a Hortifruti Brasil levantou os custos de produção de tomate de mesa, pelo nono ano, na região de Caçador (SC), em duas escalas de produção: pequena e grande. Os valores apresentados na edição de junho são referentes à temporada 2020/21 consolidada e à safra 2018/19 – que já foram divulgados na edição de 2019 – para efeito de comparação.
Quanto ao produtor típico de pequena escala de produção, se mantém com área de cultivo de 1,8 hectare e adensamento de 8,5 mil plantas/ha. A produtividade comercializada por área aumentou 3% em 2020/21 frente à de 2018/19 – tanto neste ano quanto no anterior, os rendimentos no campo melhoraram, apesar de problemas com vírus em 2021, que resultaram em necessidade de erradicação de uma parcela das plantas (estima-se perda de 20%). Se não fossem essas perdas, o ganho de produtividade seria bem maior.
Por sua vez, o que favoreceu o bom rendimento das plantas que produziram foi o clima mais seco entre o início e o meio da safra. Em média, estima-se que tenham sido colhidas 2.890 caixas/ha, ou 340 caixas/mil pés, abaixo do potencial para a região catarinense.
Já no caso da grande escala de tomate de mesa, a produção da safra 2020/21 se manteve em 20 hectares. A produtividade média melhorou bastante em relação à temporada anterior, que passou de 3.500 caixas/ha, ou em 350 caixas a cada mil plantas, para 4.000 caixas/ha, ou em 400 caixas a cada mil plantas, superior à da pequena produção – essa diferença é resultado do maior adensamento do grande produtor (10.000 mil plantas/ ha) em relação ao pequeno (8.500 mil plantas/ha). Assim como para a pequena escala de produção, cerca de 30% das plantas foram erradicadas da mesma forma, devido aos problemas com vírus, o que também significa que, se não fosse isso, a produtividade seria ainda maior.
Confira o estudo completo, com os custos detalhados para ambas as escalas de produção, na edição de junho da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br