Piracicaba, 29 – Pelo 12º ano, a equipe Hortifruti Brasil se reuniu, no dia 26 de maio de 2021, com produtores e técnicos da região de Mogi Guaçu (SP) para apurar os custos de produção de tomate de mesa. Os dados levantados e apresentados na edição de junho da revista Hortifruti Brasil, “Especial Hortaliças 2021”, são consolidados para a temporada de 2020, com um orçamento para 2021.
O método de levantamento dos dados continua sendo o Painel e não houve alterações na estrutura da propriedade típica da região paulista – assim, a escala das propriedades de Mogi Guaçu continua com 15 hectares. No entanto, o dimensionamento da mão de obra de auxílio de colheita foi alterado em 2020, frente a 2019, caindo de 10 pessoas contratadas por dois meses de colheita (para a área total de 15 hectares) para oito pessoas – o motivo da alteração é a menor produtividade, que demanda menos pessoas.
Cerca de metade da área cultivada continua sendo representada por plantio em terras arrendadas, devido à necessidade de rotação de áreas. O valor do arrendamento se manteve estável em 2020, assim como vinha sendo observado desde 2016.
Já em 2021, contudo, houve uma forte elevação nesse valor devido, segundo produtores, à intensa competição com o setor de grãos, que tem deixado o proprietário da terra mais resistente ao arrendamento. O plantio em terras próprias acontece geralmente em áreas em que o tomate não foi cultivado por, pelo menos, quatro ou cinco anos.
Confira o inventário de máquinas e implementos para este perfil de propriedade, bem como os resultados do estudo, na edição de junho da revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br