Piracicaba, 04 – De modo geral, 2020 foi um ano excelente para as exportações brasileiras de frutas, apesar de dificuldades pontuais. O bom resultado esteve atrelado à aquecida demanda internacional (maior preocupação com a saúde), à menor oferta em países concorrentes do Brasil e ao elevado patamar do dólar – cenários que ainda devem favorecer os embarques em 2021.
Diante disso, as exportações totais (considerando-se banana, maçã, mamão, melão, melancia, uva, manga, limas e limões) somaram 946,53 mil toneladas, com receita de US$ 760,89 milhões, respectivas altas de 5,1% e de 5% frente ao ano anterior.
Quanto às importações, a pandemia teve reflexos pontuais sobre as de hortaliças processadas em 2020, como a batata pré-frita e a polpa de tomate. Houve relatos de dificuldades no escoamento desses alimentos nos meses em que o isolamento social foi mais intenso, tendo em vista que estabelecimentos como os de food service, importante comprador, principalmente de batata processada, foram fechados. A demanda se recuperou especialmente entre agosto e novembro/20, quando as medidas de isolamento foram flexibilizadas.
As frutas importadas também tiveram suas vendas reduzidas no Brasil. O poder de compra do brasileiro está enfraquecido, o que restringe a procura até mesmo por frutas importadas mais cativas, como pera, ameixa e uva. Já as compras externas maçã cresceram em 2020, por conta da produção doméstica menor.
Estas e outras informações estão na edição de abril da revista Hortifruti Brasil, que apresentou um balanço sobre o mercado de HF no primeiro ano de pandemia e as perspectivas para 2021. O tema também foi destaque da última Live da HF Brasil, clique aqui e confira!
Fonte: hfbrasil.org.br e Secex