Piracicaba, 21 – Após a forte queda da receita obtida com as exportações de frutas frescas a partir de 2009, o setor tem apresentado recuperação no mercado internacional. Em 2016, por exemplo, o desempenho exportador só não foi maior porque a crise hídrica em importantes polos produtores nacionais e, em especial, no Nordeste, limitou os embarques (tanto por conta do menor volume produzido quanto pela qualidade limitada). Passados 10 anos, a expectativa para 2017 é de crescimento em receita, mas ainda inferior ao recorde (nominal) de 2008.
A Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados) é otimista para os próximos anos e acredita que o País vai alcançar a meta de obter receita de US$ 1 bilhão com os embarques em 2019. Segundo declaração da Associação em evento do setor, a estratégia para se chegar a essa quantidade, em curto prazo, é aumentar as vendas para os países compradores já consolidados, ainda que a abertura de novos mercados seja muito importante.
A menor receita no País, a partir de 2009, é justificada pela grave crise econômica global no ano anterior. E não foi só o Brasil que apresentou tal comportamento; a maioria dos produtores de frutas de países em desenvolvimento registrou recuo no montante, especialmente nos últimos cinco anos, segundo o CBI (Centro Europeu de Promoção de Importações de Países em Desenvolvimento).
A UE segue como principal compradora da fruta brasileira – em 2006, a participação era de 76% e, em 2016, foi de 83,6%. Nesse período, a receita obtida com as exportações para o bloco europeu subiu 44% (em termos nominais), somando US$ 525,1 milhões no último ano.
Nesse contexto, a Hortifruti Brasil analisou, na edição de novembro, como está o mercado europeu para oito das frutas brasileiras acompanhadas pelo projeto Hortifruti/Cepea (banana, lima ácida tahiti, maçã, mamão, manga, melancia, melão e uva), explorando as oportunidades para aumentar os envios para esse destino ou, pelo menos, manter a participação do País nas compras do bloco.
Quer conferir o conteúdo completo? Acesse a edição de novembro, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br, CBI e Secex