Piracicaba, 09 – Ao final de 2017, mais de um quarto da população mundial esteve acima dos 50 anos (número recorde). Esses consumidores vêm mudando a forma como encaram o envelhecimento e seu estilo de vida, influenciando também o mercado.
Os consumidores "50+" são exigentes, estão mais preocupados com a saúde e beleza e receptivos ao desenvolvimento tecnológico, criando a "economia da longevidade". Apenas nos EUA, o mercado da longevidade já vale US$ 7,6 trilhões, segundo dados do AARP (American Association of Retired Persons).
Muitas vezes, esses consumidores "50+" acabam tendo anseios e agindo como consumidores mais novos, a chamada "midorexia". Eles não apenas querem participar do mundo dos "novos", como também querem uma maior representatividade e visibilidade na sociedade. Assim, cresce também o interesse no envelhecimento saudável e na longevidade, o que pode beneficiar os HF's, sempre relacionados com bem-estar e saúde.
Em contraste com o envelhecimento populacional, tem-se também a crescente participação das crianças nas decisões de compras da família. A relação pais e filhos acaba ficando mais bilateral, com os adultos pedindo a opinião dos filhos para a tomada de decisões.
Em termos de produtos específicos para crianças, uma pesquisa da Euromonitor mostra que, na América Latina, 82% dos analistas consultados responderam que as crianças (3 a 11 anos) tinham contribuições consideráveis ou controle completo da decisão de compra da família.
E como o setor de HF pode atender à demanda dos consumidores, considerando as diferentes idades? Confira os principais desafios na edição de março da Revista Hortifruti Brasil, clicando aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br