Piracicaba, 17 – Dentre os setores do varejo, o de bens não duráveis é o que tem sentido menos os impactos da queda nas vendas desde o início da pandemia de covid-19 no Brasil. O Índice Cielo do Varejo Ampliado, da Cielo, indica que, dentro deste grupo, os supermercados e hipermercados registram o desempenho menos negativo, com aumento nas vendas em todo o mês de março e início de abril (até o dia 16) – na comparação com os dias equivalentes em fevereiro de 2020, antes do início da quarentena no País.
De acordo com agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, apesar de a demanda por hortifrútis ter se mostrado oscilante nas últimas semanas (maior em alguns períodos e menor em outros), o escoamento por meio deste canal de comercialização tem sido menos afetado do que nos atacados e pequenos varejos. A oscilação na procura, por sua vez, é decorrente das medidas de restrição de circulação de pessoas, a qual intensifica o padrão de compras de produtos para estocagem, mas, por outro lado, prejudica o escoamento de HF's com alta perecibilidade (como as folhosas) e ainda pode provocar o desabastecimento de alguns itens.
Vale destacar, ainda, que a redução das idas às compras beneficia este canal de comercialização em relação aos demais, já que supermercados reúnem maior diversidade de produtos e que, portanto, podem ser adquiridos em um único deslocamento.
Fonte: hfbrasil.org.br e Cielo