CEBOLA: Nas regiões produtoras de Goiás, as chuvas se concentraram na primeira quinzena de janeiro e deram uma certa trégua na segunda metade do mês, permitindo os trabalhos de semeadura. Já produtores que tentaram adiantar as atividades já em dezembro tiveram problemas e podem ter que replantar essas áreas. Vale lembrar que o calendário de plantio da temporada se inicia em janeiro e segue até maio.
CENOURA: Produtores de Cristalina (GO) e do Triângulo Mineiro relataram perdas relacionadas às chuvas. Houve dificuldade de entrada de maquinário no campo, incidência de doenças e descartes. Esse cenário reduziu a produção e, consequentemente, a disponibilidade de cenouras durante o início da safra de verão 2021/22. O plantio também foi limitado, o que pode trazer efeitos negativos para a produtividade nesta temporada.
TOMATE: A qualidade e a produtividade do tomate de mesa foram prejudicadas pelas chuvas, sendo estimada quebra de 20% a 25% em algumas regiões, sobretudo por conta de bactérias (responsáveis por 80% dessas perdas). Há problemas também com pinta-preta e septoriose. Agentes relataram abortamento e redução do calibre, devido ao solo excessivamente encharcado. As chuvas reduziram a pressão de pragas, especialmente de mosca minadora. Quanto à produção de rasteiro, os plantios iniciam apenas em fevereiro, podendo haver atraso, caso o volume de chuvas também seja elevado no mês.
Para saber mais sobre os impactos do clima nas outras regiões produtoras de HF do País, acesse a edição de fevereiro da Revista Hortifruti Brasil clicando aqui.