Piracicaba, 16 – Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO/ONU), a melhoria da nutrição em muitas regiões do mundo depende do aumento do consumo de frutas e hortaliças frescas e semi-processadas, as quais devem ser os componentes-chave de uma dieta saudável. No entanto, a maior parte da população mundial ainda mantém a ingestão abaixo da média recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de pelo menos 400 gramas por dia, consumindo apenas dois terços desta quantidade. Dietas não saudáveis e a desnutrição estão entre os 10 principais fatores de risco de doença em todo mundo, também conforme dados da FAO.
Então, por que ainda há baixo consumo mundo afora? Segundo a FAO, os comportamentos alimentares são decorrentes de uma mistura de fatores físicos, biológicos, psicológicos, históricos e culturais. No entanto, alguns deles foram selecionados como os principais limitantes: acessibilidade, educação e cultura, competição, segurança do alimento, disponibilidade, políticas públicas e falta de conhecimento da população sobre os benefícios nutricionais de cada HF. Confira cada um destes itens, em detalhes, na edição de fevereiro da revista Hortifruti Brasil.
PRATO COLORIDO E SAUDÁVEL – Afinal, você sabe quais são os benefícios que o consumo de hortifrútis promove? Para facilitar a identificação, a FAO elaborou uma distribuição dos produtos por grupos de cores associados aos nutrientes e fitoquímicos presentes em cada um dos alimentos (veja box abaixo). O "Guia Alimentar Para a População Brasileira", do Ministério da Saúde do Brasil, recomenda, na média, a ingestão diária de três porções de frutas e três de legumes e verduras, com a variação desses alimentos nas refeições ao longo da semana. No entanto, este volume ideal depende de outros fatores, como idade, sexo e nível de atividade física do indivíduo.
Fonte: hfbrasil.org.br e FAO/ONU