Piracicaba, 21 – O Brasil ocupa o 16° lugar no ranking de produção global de alho (em volume) e se apresenta como o segundo maior importador mundial, conforme relatório da Faostat (Food and Agriculture Organization of the United Nations), de 2019. De acordo com o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2017, o País soma 41 mil propriedades de alho, sendo que 87% são representadas por gestão familiar.
Devido ao alto grau de tecnificação da cultura em fazendas de maior escala, a produção, por outro lado, é mais concentrada nas propriedades não familiares (80% da produção). Mesmo que as fazendas familiares representem uma participação menor da produção, o alto valor agregado por hectare confere um diferencial de renda a esses agricultores.
Quanto ao perfil dos principais estados produtores, as fazendas de Minas Gerais e de Goiás são as mais tecnificadas, possuem maior escala (acima de 50 ha) e produzem especialmente as variedades chonan, são valentin e ito. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os produtores são de pequeno (até 20 ha) e de médio portes (entre 20 e 50 ha), a maioria é agricultor familiar, com foco na produção da variedade são valentin.
CALENDÁRIO DE PLANTIO, COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO DE ALHO – A safra de alho no Brasil tem um ciclo curto, e a produção se concentra em alguns meses, mas de forma distinta dentre as regiões. Em Minas Gerais e em Goiás (Cerrado), o plantio ocorre entre março e maio, e a colheita se inicia em meados de junho e se encerra em setembro, sendo que a comercialização pode seguir até fevereiro do ano seguinte.
Já nos estados do Sul (SC e RS), o plantio é concentrado de junho a julho, a colheita é realizada entre novembro e dezembro e a comercialização ocorre ao longo do primeiro semestre.
Estas e outras características da produção nacional de alho estão na edição de setembro da revista Hortifruti Brasil. Já conferiu? É só clicar aqui.
Fonte: hfbrasil.org.br